Dízimos e Ofertas: Semeando Com Alegria

 


Os dízimos e ofertas são parte importante da nossa intimidade com Deus e são praticados há muito tempo pelos servos do Senhor, como por exemplo Abraão que entregou dízimos a Melquisedeque (Gênesis 14.17 – 20).

Ou seja, é algo fundamental no nosso relacionamento com Deus e expressa o nosso amor ao Senhor até mesmo com os nossos bens.Após a morte de Jesus e sua ressurreição ao terceiro, quando a Igreja se organizou, os cristãos continuaram com a prática de entregar ao Senhor os dízimos e ofertas.
Portanto, neste estudo bíblico nós veremos qual é a importância do dízimo na Bíblia e também das ofertas. Outro ponto muito importante é: como deve ser a ministração dos dízimos e ofertas do Senhor?
Muitos cristãos não compreendem a importância da contribuição financeira no Reino de Deus. A maioria questiona a práticas do dízimo no novo testamento. Portanto, leia até o final e descubra a importância de ser um dizimista fiel.

Dízimos e Ofertas: Dízimo na Bíblia

“Voltando Abrão da vitória sobre Quedorlaomer e sobre os reis que a ele se haviam aliado, o rei de Sodoma foi ao seu encontro no vale de Savé, isto é, o vale do Rei.
Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra.
E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos”. E Abrão lhe deu o dízimo de tudo. (Gênesis 14:17-20)
A palavra “dízimo” em hebraico é (ma’aser) que significa “a décima parte”. Como dito anteriormente, Abraão já tinha esta prática. Ou seja, não é algo que passou a existir com a Lei.
Um outro exemplo de liberalidade é o caso de Caim e Abel: “Passado algum tempo, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta…” (Gênesis 4:3,4)
Embora a prática tenha início antes da Lei, a obrigatoriedade da entrega dos dízimos e ofertas veio com ela. Os israelitas deveriam entregar da décima parte e ofertas das crias de seus animais, da produção agrícola e de tudo aquilo que gerasse renda.
O objetivo era demonstrar gratidão a Deus pelas bênçãos divinas, como está escrito:
“Mas se for a cria de um animal impuro, poderá resgatá-la pelo valor estabelecido, acrescentando um quinto a esse valor. Se não for resgatada, será vendida pelo valor estabelecido.
“Todavia, nada que um homem possua e consagre ao Senhor, seja homem, seja animal, sejam terras de sua propriedade, poderá ser vendido ou resgatado; todas as coisas assim consagradas são santíssimas ao Senhor.
“Nenhuma pessoa consagrada para a destruição poderá ser resgatada; terá que ser executada.
“Todos os dízimos da terra, seja dos cereais, seja das frutas das árvores, pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor.
Se um homem desejar resgatar parte do seu dízimo, terá que acrescentar um quinto ao seu valor.
O dízimo dos seus rebanhos, um de cada dez animais que passem debaixo da vara do pastor, será consagrado ao Senhor”. (Levítico 27:27-32)

Dízimos e Ofertas: Ministração de Dízimos e Ofertas

“TANTO A PRATA QUANTO O OURO ME PERTENCEM”, DECLARA O SENHOR DOS EXÉRCITOS. (AGEU 2.8)
O objetivo de Deus com a instituição do dízimo é que ao entregar, nós reconhecemos que Ele é o Senhor de tudo.
Por meio do dízimo, somos gratos ao Criador por sua criação. Pelo ar que respiramos. Pela força que temos para produzir. Por aquilo que produzimos, enfim, por meio dos dízimos dizemos a Deus que tudo o que temos vem dele.
A exigência de Deus no dízimo é que devolvamos parte daquilo que temos recebido de suas mãos.

Dízimos e Ofertas: A importância das Ofertas

“SE A OFERTA FOR UM HOLOCAUSTO DO REBANHO, QUER DE CORDEIROS QUER DE CABRITOS, OFERECERÁ UM MACHO SEM DEFEITO”. (LEVÍTICO 1.10)
Além da entrega dos dízimos, os israelitas eram incentivados a colocar diante do Senhor algumas ofertas voluntárias.
São elas:
  • oferta de holocaustos (Levíticos 6.8 – 13);
  • a oferta de manjares (Levíticos 6.14 – 23);
  • a oferta pacífica (Levíticos 7.11 – 21);
  • a oferta pelo pecado (Levíticos 6.24 – 30);
  • oferta pela culpa (Levíticos 7.1 – 10).
Além destas ofertas já determinadas, os israelitas tinham a opção de apresentar ao Senhor ofertas voluntárias, cujo momento e valor de entrega ficava a critério do ofertante.
Um bom exemplo disso é a construção do Tabernáculo no monte Sinai. Eles trouxeram suas ofertas para a construção da tenda, os moveis, as cortinas, etc.
A motivação em ofertar para a obra de Deus era tão grande, que Moisés precisou pedir que eles parassem de trazê-las.

Dízimos e Ofertas: Dízimo no Novo Testamento

“PORTANTO, DÊEM A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, E A DEUS O QUE É DE DEUS”. (LUCAS 20:25)
Uma das grandes questões teológicas dos nossos dias parece ser esta: “devemos entregar os dízimos nos dias de hoje, ou não? ”.
Esta dúvida ocorre, porque no Novo Testamento não fica tão claro, quanto no Antigo Testamento sobre esta obrigatoriedade.
Quando os apóstolos se reuniram em Jerusalém (Atos 15.19 – 23) para definir o que os cristãos gentios (não judeus) deveriam praticar, o dízimo não é citado.
No Novo Testamento a palavra dízimo aparece apenas uma vez, e é citada por Jesus Cristo:
“”Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas”. (Mateus 23:23)
Ou seja, de certa forma aparece em um contexto de repreensão em que Jesus os critica. Porque embora eles sejam leais aos preceitos, continuam com uma atitude incorreta.

Sendo assim, devemos ou não entregar os dízimos e ofertas nos dias de hoje?

A resposta é sim, devemos!
Para ficar claro, é imprescindível que entendamos os princípios, funções e aplicações do dízimo. Para isso, vamos analisar o texto mais famoso sobre o assunto, Malaquias 3.8 – 15:
“Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: ‘Como é que te roubamos? ’ Nos dízimos e nas ofertas.
Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando.
Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.
Impedirei que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos não perderão o seu fruto”, diz o Senhor dos Exércitos.
“Então todas as nações os chamarão felizes, porque a terra de vocês será maravilhosa”, diz o Senhor dos Exércitos.
“Vocês têm dito palavras duras contra mim”, diz o Senhor. “Ainda assim perguntam: ‘O que temos falado contra ti? ’
“Vocês dizem: ‘É inútil servir a Deus. O que ganhamos quando obedecemos aos seus preceitos e andamos lamentando diante do Senhor dos Exércitos?
Por isso, agora consideramos felizes os arrogantes, pois tanto prospera o que pratica o mal como escapam ilesos os que desafiam a Deus!’ ” (Malaquias 3:8-15)
O Senhor Deus acusa a nação de o estar roubando ao sonegar os dízimos e ofertas: “Pode um homem roubar de Deus? ‘Como é que te roubamos?’ Nos dízimos e nas ofertas.

Por que não entregar o dízimo é roubar a Deus? Por causa do propósito.

“TRAGAM O DÍZIMO TODO AO DEPÓSITO DO TEMPLO, PARA QUE HAJA ALIMENTO EM MINHA CASA”.
Quando entendemos este ponto tudo fica muito mais claro. O propósito de Deus no dízimo é que a sua obra seja mantida, como um todo.
Ele queria que sua obra fosse mantida no Antigo Testamento e continua querendo que ela seja mantida hoje, no Novo Testamento.
Ao entregarmos nossos dízimos e ofertas estamos sendo participantes do Reino de Deus. Nós o financiamos.
A partir daí podemos esperar que as promessas bíblicas decorrentes da contribuição, se cumpram em nossas vidas.

Promessas de Deus

“Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.
Impedirei que pragas devorem suas colheitas, e as videiras nos campos não perderão o seu fruto”, diz o Senhor dos Exércitos.
“Então todas as nações os chamarão felizes, porque a terra de vocês será maravilhosa”, diz o Senhor dos Exércitos”. (Malaquias 3:10-12)
Quando nos tornamos participantes do Reino de Deus por meio dos dízimos a corrente de bênçãos sobrenaturais começam a ser liberadas sobre as nossas vidas.
Começamos a colher de uma forma extraordinária além daquilo que esperávamos ou merecíamos.
São oportunidades além das nossas capacidades. Portas abertas. Milagres. Enfim, fidelidade a Deus nos dízimos e ofertas proporcionam um mover sobrenatural nas nossas vidas.
O apóstolo Paulo fala sobre este mesmo princípio no Novo Testamento com relação as ofertas em 2 Coríntios 9.

Como Ser Um Dizimista Fiel?

HONRE O SENHOR COM TODOS OS SEUS RECURSOS E COM OS PRIMEIROS FRUTOS DE TODAS AS SUAS PLANTAÇÕES; OS SEUS CELEIROS FICARÃO PLENAMENTE CHEIOS, E OS SEUS BARRIS TRANSBORDARÃO DE VINHO. (PROVÉRBIOS 3:9,10)
Para conseguir entregar os dízimos e ofertas com fidelidade ao Senhor é necessário que essa seja a nossa prioridade.
O texto de provérbios deixa isso bem claro: “Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações…”.
Nossos dízimos e ofertas honram a Deus. Portanto, a primeira parte da nossa renda deve ser consagrada a ele.
Ao receber seus recursos financeiros, sua primeira atitude deve ser a de separar as primícias para o Senhor.
Você não deve pensar primeiro em pagar as contas e depois honrar ao Eterno. Ao contrário, primeiro honre-o. Separe seu dízimo e oferta.
Para ser dizimista e ofertante precisamos nos organizar. Não podemos ser pessoas exageradamente consumistas, endividadas.
Devemos ser moderados nas nossas finanças e equilibrados nos nossos desejos para que o consumismo não se torne um ídolo e não tenhamos como honrar a Deus com nossas finanças.

Conclusão

Os dízimos e ofertas são uma parte essencial do cristianismo. É uma prática constante desenvolvida por cristãos fiéis. Através deles honramos a Deus com as nossas finanças e financiamos sua obra em todo o mundo.
As promessas de Deus com relação aos dízimos e ofertas são liberadas em nossas vidas, a partir da nossa fidelidade e compromisso com eles.
Se horarmos ao Reino de Deus com as nossas finanças certamente o Rei nos honrará e suprirá as nossas necessidades.
Ou seja, a liberalidade precisa ser uma prioridade em nossas vidas, só assim conseguiremos ser fiéis e não dominados pelo consumismo.
Se você deseja aprofundar seu conhecimento no assunto, eu recomendo que você assista a pregação: Uma questão de Honra, do Pastor Luciano Subirá. E a pregação do Reverendo Hernandes Dias Lopes: DIZIMAR E OFERTAR, SÃO PARA HOJE?  Acredito que vai enriquecer seu conhecimento.
Por fim, deixe seu comentário ou dúvida e compartilhe com seus amigos e familiares. 

Fonte: https://www.jesuseabiblia.com/estudos-biblicos/

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